Zeca e Zico são dois amigos inseparáveis. Além da amizade que os une há uma infeliz coincidência: os dois estão sempre sem dinheiro, sempre lisos. Um dia, eles armam uma estratégia para beberem de graça. Conseguem uns poucos trocados, vão até o açougue, compram uma lingüiça e Zico explica:
- A gente entra no bar, cada um toma uma dose, pede a segunda aí eu boto essa lingüiça pra fora da braguilha. Você se abaixa e fica botando ela na boca. Aí o dono do bar bota a gente pra fora e a gente sai sem pagar nada.
Zeca concorda e lá saem os dois para a noitada.
Entram num bar, pedem uma dose, bebem e, enquanto esperam a segunda dose, Zeca entra em ação: se abaixa e engole um pedaço da lingüiça. O dono do bar vê aquilo e imediatamente manda expulsar os dois inconvenientes.
Plano perfeito! Entram em outro bar e a cena se repete. Cada um pede uma dose, bebem, pedem a segunda e Zeca entra em ação. Imediatamente, o dono do bar manda os seguranças expulsá-los.
E lá vão os dois felizes, de bar em bar, a beberem de graça. Lá pelo sexto ou sétimo bar, Zeca fala pro Zico:
- Agora, a gente muda. Eu fico com a lingüiça.
Zico dá uma pancada na testa demonstrando que havia esquecido de algo e fala:
- Chi, rapaz, me esqueci de te avisar. Perdi a lingüiça naquela carreira entre o segundo e o terceiro bar.
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